domingo, 6 de outubro de 2013

domingo, 15 de setembro de 2013


RICARDO MACHADO NA PROGRAMAÇÃO DO PROGRAMA "DOMINGO ROMÂNTICO" - DOMINGOS,DAS 10 HS ÀS 14HS,COM MEIMEI CORRÊA, "CIDADE FM -BH".http://www.cidadefmcg.com.br/


domingo, 8 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

        O CD  DE RICARDO MACHADO TOCANDO NA ARGENTINA, NA RADIO!
CLIQUE NO LINK  ABAIXO PARA OUVIR A PROGRAMAÇÃO ON LINE:
http://www.orucumbrasil.com/

sábado, 13 de julho de 2013

                                     AQUILES REIS, VOCALISTA DO MÍTICO CONJUNTO "MPB4", PUBLICA CRÍTICA AO CD "RICARDO MACHADO CANTA STEVIE WONDER, VOZVIOLETRONICAMENTE": JORNAL " A GAZETA DIGITAL".
                                                 http://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/48/materia/386148                                                                                                                        



sexta-feira, 12 de julho de 2013

quinta-feira, 11 de julho de 2013

VÍDEO DE DIVULGAÇÃO DO CD: "VOZVIOLETRONICAMENTE, RICARDO MACHADO CANTA STEVIE  WONDER"


Um modo diferente de ouvir o velho e bom Stevie
Após A sombra confia no vento, seu primeiro disco, lançado em 2011, Ricardo Machado nos chega agora com Vozvioletronicamente – Ricardo Machado canta Stevie Worder (independente), um tributo à música deste músico extraordinário.
Como no álbum anterior, Ricardo optou por um caminho que nada tem de corriqueiro. No de 2011, cantou canções que não se imaginaria no repertório de um intérprete – de forma quase inusitada, regravou, por exemplo, “A Casinha Pequenina” (canção popular tradicional) e “Se Essa Rua Fosse Minha” (modinha tradicional). Mas o que poderia parecer num primeiro momento insólito era, na verdade, uma maneira audaciosa de ousar.
Neste agora, Ricardo Machado continua trilhando caminhos que nem de longe se deve achar fácil de percorrer. Gravar Stevie Wonder cantando em inglês e dando às canções um toque de brasilidade musical denota um cantor para o qual o desafio da incerteza fala mais alto do que qualquer porto seguro.
A ideia inicial era gravar os grandes sucessos do genial cantor e compositor norte-americano num formato bem simples, tipo voz e violão, dando às canções um jeito brasileiro de ser com levadas e interpretações impregnadas da marca registrada que caracterizam Ricardo Machado como bom intérprete. Mas, quando as bases ficaram prontas, ele se tocou de que a inserção de algumas programações eletrônicas agregaria valor ao trabalho. E assim fez.
Os arranjos couberam a Ricardo e Heitor Brandão, o violão (belo intermezzo em “All in Love Is Fair”) está com este último e as programações são de Eric Brandão.
A seleção das músicas Stevie Wonder(ful) ficou a cargo de Ricardo Machado – não é difícil imaginar quão prazerosa foi tal tarefa. São dez canções de autoria do mestre: “Isn’t She Lovely”, “Lately”, “My Cherie Amour” (parceria com Sylvia Moy e Henry Cosby), “Overjoyed”, “You and I”, “Sir Duke”, “All in Love Is Fair”, “Ribbon in the Sky”, “You Are the Sunshine of My Life” e “Ngiculela – Es una Historia – I Am Singing”.
Para entoá-las, com voz macia e delicada, Ricardo Machado entrega-se de corpo e alma. Um cantar com toques de delicada emoção e frescor, que faz os ouvintes perceberem os maravilhosos sucessos de Stevie Wonder de forma ainda não experimentada. Muitas vezes em falsete, mas sempre afinado, RM divide com finura as frases melódicas sem abusar do vibrato (excessivo no álbum anterior). Canta convicto da certeza de poder dividir encantos com seus ouvidores.
Contudo, a utilização de programações eletrônicas não surtiu o efeito esperado. Com participações irregulares, às vezes até colaboram com os arranjos (a exemplo de “My Cherie Amour” e “Overjoyed”), mas em outros momentos soam apenas estranhas e quase desconexas (“Sir Duke”). Melhor teria sido curtir apenas a simplicidade do voz e violão, a exemplo de “You Are the Sunshine of My Life”, em que RM entrega-se simplesmente ao que faz um crooner: reverenciar o ídolo que se dispôs a cantar.
Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4
AQUILES REIS, VOCALISTA DO MÍTICO CONJUNTO "MPB4", PUBLICA CRÍTICA AO CD "RICARDO MACHADO CANTA STEVIE WONDER, VOZVIOLETRONICAMENTE": JORNAL GGN
                               http://www.jornalggn.com.br/blog/um-modo-diferente-de-ouvir-o-velho-e-bom-stevie

domingo, 19 de maio de 2013

FESTA DE LANÇAMENTO  DO CD " Ricardo Machado canta Stevie Wonder Vozvioletronicamente": (FOTOS E VÍDEO by PEDRINÁ HENNING)



sexta-feira, 17 de maio de 2013


quarta-feira, 15 de maio de 2013

RICARDO MACHADO - ENTREVISTA EXCLUSIVA

De Chiquinha Gonzaga à Stevie Wonder, Ricardo Machado mostra-se um intérprete bastante coeso a partir do seu conexo e fluido canto.


Por Bruno Negromonte




Natural do Rio de Janeiro, o cantor e compositor Ricardo Machado vem procurando sedimentar sua carreira musical de modo bastante coerente dentro da música popular brasileira. Cirurgião Dentista, Machado vem constituindo uma carreira fonográfica bastante ousada a julgar pelas projetos que tem abraçados desde que começou a lançar seus álbuns. Os dois primeiros (sem fins comerciais) abordou o repertório de alguns dos maiores nomes da música brasileira, o terceiro 
(“A sombra confia ao vento”) abordou 150 anos de música brasileira chegando a ser indicado para o maior prêmio da nacional em 2011 e agora, ao longo de 2013, apresenta mais um ousado projeto intitulado “Vozvioeletronicamante – Ricardo Machado canta Stevie Wonder” como pode-se conferir em RICARDO MACHADO APRESENTA UM TRIBUTO À ALTURA DO HOMENAGEADO, uma das recentes pautas publicadas aqui em nosso espaço.
Mais uma vez Ricardo, solícito como sempre, conversou com o Musicaria Brasil e falou, dentre outras coisas, da dificuldade de fazer música independente em nosso país, de suas pretensões em cair na estrada apresentando esse projeto, de como foi a escolha do repertório, do seu lado compositor além de diversas informações acerca de sua carreira como vocês podem conferir nesta entrevista exclusiva. Boa leitura!



Os trabalhos que antecedem “Vozvioeletronicamante – Ricardo Machado canta Stevie Wonder” são materiais que abordam predominantemente o cancioneiro brasileiro. Você sente-se à vontade fazendo esta incursão com canções em outro idioma?

RM - Que bom voltar ao Musicaria. Uma grande honra!
Me senti muito à vontade cantando em inglês. Sempre quis gravar um disco em outro idioma. Não faria, no meu modo de pensar, antes de homenagear  músicos de meu país, como fiz nos trabalhos anteriores. Achei  então, que o momento era este e a repercussão está sendo muito bacana principalmente de pessoas mais jovens ,talvez por ser um disco com uma sonoridade  mais pop.


Resumir 50 anos de uma exitosa carreira como a do Stevie de modo tão bem traçado não é fácil e você conseguiu. Uma pergunta que provavelmente você deve ouvir com frequência é de como se deu a escolha do repertório do álbum. Como foi esse processo?

RM - Que bom, obrigado! Claro que foi uma escolha sofrível, mas ao mesmo tempo, de boas recordações. Sofrível porque precisamos “limar” canções que amamos, que não cabem numa “levada” mais brasileira porém, repleta de recordações felizes de um tempo de músicas muito expressivas e eternas. Sei também que muita coisa boa ficou de fora. Fui lembrando dos álbuns do Stevie Wonder e depois de escutar praticamente tudo, selecionei este repertório.


Por que a escolha de três canções do um álbum que traz como característica um título tão forte como ‘Songs in the Key of Life’ de 1972?

RM - Se trata do álbum mais significativo para mim. Realmente é forte mesmo ,basta dizer que o próprio S.W. sonhara com este título antes de batizar o álbum.  Era um disco duplo, ambicioso, belíssimo. Foi ganhador de Grammy, e deu a Stevie Wonder o Grammy de melhor cantor. Talvez seja o mais significativo até hoje, tanto que é considerado pela Billboard, um dos 200 melhores discos de todos os tempos. Mas isto não foi o que mais pesou. Lembrei  de duas canções. Quando fui ouvir a discografia novamente, vi que eram todas  do “Songs in the Key of Life”. Acho que foi meio “auto sugestivo”  já que este álbum nunca saíra de minha cabeça. A primeira,  “Isn’t she lovely”, é uma homenagem do Stevie Wonder à sua filha Aisha (um nome de origem Árabe, que significa :”A que está  viva”). A segunda, ”Sir Duke”, homenagem ao mestre Duke Ellington, onde o naipe de sopros original foi substituído por uma viola dissonante e muito louca no melhor dos sentidos. A terceira, “Nigulela-Es Uma Historia-I am singing”, foi sugerida por uma amiga. Falo isso na ficha técnica. É uma canção que não me chamava atenção até então, mas que tem uma mensagem linda , que me cativou, é feliz e por isso, fecha o disco. Esta música fala e nos convida a cantar o amor, o amor que cada um carrega dentro de si. Uma curiosidade, é que eu estava tenso no dia desta gravação porque ela exige, no meio da música, que se suba o tom em uma oitava, depois desça novamente e ao final, suba novamente uma oitava, e eu estava muito gripado. Saiu na base da adrenalina! (risos)


A sonoridade de “Vozvioeletronicamante” é, digamos, bastante enxuta. Falo isso porque ele não apresenta muitos dos elementos sonoros que marcaram as gravações originais do Stevie. Como foi a concepção dos arranjos para a textura sonora deste disco? Você não hesitou em arriscar-se a transformar canções com uma sonoridade tão marcante a partir de uma nova concepção de arranjos e elementos sonoros?

RM -  Queria um disco que não fosse longo nem soasse pretensioso e que tivesse uma sonoridade minimalista e com um canto mais econômico, sabendo de todos os riscos a que me expus, diferente do lirismo do Cd “A sombra confia ao vento”, que exigia uma maneira de cantar mais visceral. Foi um dilema. A única canção que canto para fora, com volume vocal maior, vibratos em algumas frases, é “Lately”, porque vi que não seria possível tirar o tom passional  que ela exige. Nas demais, procurei cantar mais flat, mais contido e econômico, sem perder o foco deste projeto: cantar Stevie Wonder  com respeito mas ao meu modo.
Para este processo, o Heitor Brandão, músico incrível, arranjador, que tocou o violão e o teclado, foi fundamental. Ele entendeu esta vontade que eu tinha de fazer arranjos que, quando começassem, em nada pudessem lembrar os originais e fossem discretos e respeitosos ao mesmo tempo, com uma “pegada” brasileira. Então, este círculo se fechou com o Eric Brandão, que foi igualmente compreensivo e competente na inserção das programações eletrônicas.


Vez por outra você exercita o seu lado compositor como aconteceu a pouco tempo atrás quando juntamente com o Sérgio Natureza você compôs a canção “Vinhas”. Você já cogitou algum dia a possibilidade de um álbum autoral?

RM - Tenho vontade de fazer um disco autoral, mas, em cima da hora, encontro um projeto de releituras que me encanta. “Vinhas”(letra de Sérgio Natureza arranjos do grande músico Ricardo Calafate, que fez os arranjos também do Cd anterior) foi um grande presente do mestre Sérgio Natureza, que musiquei. Natureza é  um músico generoso  com  quem faz música independente  e que me deu muita força no disco  anterior. Não me conhecia e o disco foi parar nas mãos dele que gostou e foi um grande incentivador. Ficamos amigos e viramos parceiros, se assim me permitam dizer. Uma grande honra. Mas confesso que sou preguiçoso para compor ou musicar. Quem sabe um dia eu grave um disco autoral. Seria mais um desafio.


A qualidade do repertório e a inusitada proposta em apresentar 150 anos de música brasileira fizeram “A sombra confia ao vento” (seu álbum anterior) chegar a indicação do maior prêmio da música popular brasileira, que é Prêmio da Música Brasileira. Você espera deste novo projeto uma repercussão semelhante?

RM - Prefiro não esperar para não gerar expectativas. Querer eu quero, mas prefiro deixar rolar. Este novo Cd, o “Vozvioletronicamente”, cantando Stevie Wonder, já foi enviado ao Prêmio, mas ,como foi lançado agora, em 2013, só concorrerá ao Prêmio da Música Brasileira em 2014, que se refere ao ano anterior. Estou na torcida. Só uma indicação, para um trabalho independente, já é uma vitória, penso eu. Vamos ver.


Sabemos que com o repertório que o Wonder tem daria para fazer série de discos com um alto padrão de qualidade. Como foi chegar a apenas essas 10 canções na escolha para o repertório que iria constituir o disco?

RM - Gravar dez músicas, basicamente, foi uma das metas: um disco que não ficasse cansativo de se ouvir. Depois, um álbum com músicas que me fossem significativas e que também o fossem para as pessoas que gostam de Stevie Wonder. Procurei algumas canções mais obscuras e outras muito conhecidas. Uma que ficou de fora, por exemplo, foi “Black Orchid” (Orquídea Negra). Quando comecei a cantar, não sentia verdade, não me comovia. A música é linda, mas era uma das que não achava um  modo brasileiro de cantar. Com muita dó, acabei limando. Mas em compensação achei “You and I”, talvez minha preferida do disco. Quando ouvi a gravação original, me deu vontade de chorar. Foi a mais difícil de gravar embora ela não exija muita extensão vocal. Foi o canto mais radical. Exigia precisão e notas longas, da forma que eu queria fazer,  e eu estava muito emocionado. Não tem um vibrato sequer, coisa muito presente no canto do mestre Wonder. Foi intencional para ficar de um jeito mais cool, embora, repito, as gravações originais sejam irretocáveis.
Mas não dá pra gravar tudo, e alguns mega hits, não me cativavam.
Uma amigo perguntou, depois de ver o repertório:
 - Mas você não  gravou “I just called  to say I love You”?
Achei engraçado o tom da cobrança! (risos)


E a questão dos direitos autorais? Gravar um repertório como o do Stevie Wonder não é algo barato. Baseado nesse contexto gostaria de fazer duas perguntas Como é fazer música independente no Brasil levando em consideração não só este aspecto citado anteriormente, mais todos os entraves existentes sem nenhum respaldo?

RM - Direitos autorais para quem faz música independente são um pesadelo. Sou a favor deles, claro, pois o dono da obra precisa receber pelo seu trabalho. Só que não entendo o critério de cobrança, de valores, quando se deveria incentivar que músicos ou artistas independentes pudessem ter condições de circular neste mercado, já que, ao mesmo tempo, estariam movimentando grana, prestigiando financeira e artisticamente um autor, cantor, ou detentor de uma obra. Confesso que o projeto só saiu porque a produção foi muito enxuta, pela sonoridade que eu desejava imprimir. O que foi pago de direito autoral neste projeto, se eu desejasse arranjos grandiloquentes, não rolaria. Enfim, acho que para ganhar, não precisamos perder, e muitos trabalhos ficam engavetados por este motivo.


Stevie Wonder é conhecido como um músico versátil, capaz de tocar diversos instrumentos, fazendo sua música ser marcada por uma gama sonora estonteante. De repente você aborda essa obra caracterizada por uma forte e marcante sonoridade com o som de um violão e algumas discretas incursões eletrônicas. Como se deu a concepção desse projeto, digamos, acústico? Conte-nos, por gentileza, como se deu a escolha das faixas que haveria a necessidade da inserção de toques eletrônicos, arranjos e etc.

RM - Basicamente, a vontade era de radicalizar. Mudar a sonoridade. Diferenciar das gravações originais sem desrespeitá-las, sem “mutilar” nada . Não mudo a linha melódica do canto, a harmonia básica, não invento notas ou acordes para dizer que está diferente. Acho desrespeitoso. Apenas canto diferente, do meu jeito, mas você reconhece  cada canção, e ali, procuro  homenagear este grande mito. É um disco com um jeito brasileiro de cantar. Baixei os tons da maioria das canções, cantando numa região pouco explorada por mim, de graves profundos, que em alguns tenores costuma aparecer depois dos 40 (tenho 43), como em “Ribbon in the Sky” e “You are the Sunshine of my life”. Aliás, gostei muito da experiência. (Risos). A primeira, eu tinha gravado uma oitava acima. Era agudíssima. Não estava me passando tranquilidade e, neste caso, não combinava com a levada sofisticada do Heitor e com o arranjo eletrônico discreto do Eric. Fiquei quebrando a cabeça até que mostrei para um amigo, músico, que me sugeriu: Faz uma oitava abaixo. Pronto! Estava ali, naquela escolha, toda a verdade da música.
Noutras, cantei em tons médios e somente em duas ou 3 mantive os tons originais. Em “All  in love  is fair”, procurei cantar num tom alto, mais agudo, região mais característica de minha voz, mas a música é passional, ficava bacana, e para terminar numa nota grave, precisava cantar lá em cima. “Overjoyed” é outra que mantive o tom original.
Quando comecei, seria apenas voz e violão. Depois de gravadas as bases, vi que pequenas inserções de eletrônica, discretas para não parecer remixes, trariam uma ar de modernidade ao projeto. Todas as dez faixas foram pensadas então para receber uma linha de arranjo eletrônico sutil e dentro do que eu pensava, mas, vi que 4 delas ficavam mais bonitas sem arranjo eletrônico algum, que embora, ousados, tiravam a emoção , a  pureza e a “limpeza” da forma de cantar que elas exigiam. E assim, deu-se o projeto. A única que é voz e teclado, é “Lately”. 


Apesar da boa repercussão tanto de crítica quanto do público “A sombra confia ao vento” (seu álbum anterior) não chegou a ser apresentado ao grande público. Gostaria de saber se há a possibilidade de vermos esse tributo a Stevie Wonder ganhar a estrada?

RM - Claro! Estou sempre aberto a apresentar o trabalho de estúdio ao vivo, até porque, apesar de sempre ter preferido registrar meus projetos em Cds, procuro gravar de um  jeito que possamos reproduzi-los ao vivo, com a mesma emissão, a mesma técnica vocal, sem recursos digitais que “inventem” uma voz que tirasse a verdade do canto. Mas, se para quem  já é conhecido do grande público e luta por uma boa música, os incentivos são pequenos, imagine para um artista independente e idealista como eu. Sem um patrocínio, este projeto se torna difícil, até porque, para fazer um show “tributo ao vivo”, preciso de autorização do dono da obra ou representante, ou seja, precisaria  contar com a liberação dos citados direitos autorais  e com os custos do projeto, que são muitos. Adoraria fazer e estou batalhando. A luta continua e este espaço precioso que o Musicaria oferece aos artistas independentes, nos faz acreditar que vale à pena lutar! Muito obrigado pelo espaço e um grande beijo no coração de todos.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sexta | 17 de Maio | 18h | Lançamento do CD "Vozvioletronicamente", de Ricardo Machado
A admiração do músico e cantor brasileiro Ricardo Machado pelo ícone norte-americano Stevie Wonder resulta em um registro muito original: um disco de canções em inglês cantadas (e bem cantadas) e arranjadas (por Ricardo e Heitor Brandão) com um toque genuinamente brasileiro. A estrutura vocal e musical básica, de voz e violão, recebe aqui inserções pontuais e marcantes de recursos eletrônicos, para dar vida a hits clássicos de Wonder como “Isn´t shoe lovely”, e “Overjoyed”, entre outras.(Luis Pimentel - Revista Música Brasileira)




DIVULGAÇÃO DO  CD NO "MUSICARIA BRASIL" (EM MOVIMENTO)








segunda-feira, 13 de maio de 2013

                                        LANÇAMENTO DO CD NO MUSICARIA BRASIL


quarta-feira, 8 de maio de 2013


 CD  À VENDA NAS SEGUINTES LOJAS;

http://www.arlequim.com.br/
http://www.popsdiscos.com.br/
http://www.tiranossaurus.com.br/
http://www.ferrs.com.br/ferrs/
http://www.tangara.net/  (Europa e EUA)

GALERA DA BARRA DA TIJUCA E RECREIO(RIO):
O CD,Ricardo Machado canta Stevie Wonder "Vozvioletronicamente", também está sendo vendido na Banca localizada na Praça Mozart Firmeza no Recreio ... próxima da padaria Nobreza.



À VENDA NA LOJA "VENEZINHA DISCOS",

Rua Oliveira, nº 3, Lj A
Méier
Tel: 36272356



À VENDA TAMBÉM:
PANNO LIVRARIA E REVISTARIA, na Rua Dias da Cruz, nº 255, Loja B - Méier 
 telefone: 2595.9038.

terça-feira, 7 de maio de 2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CRÍTICA SOBRE MEU NOVO CD "RICARDO MACHADO CANTA STEVIE WONDER" NO "MUSICARIA BRASIL", POR BRUNO NEGROMONTE:
MUSICARIA BRASIL
RICARDO MACHADO APRESENTA UM TRIBUTO À ALTURA DO HOMENAGEADO
Depois de abranger mais de 150 anos de música em seu trabalho anterior, Ricardo Machado chega radiante (tal qual o título de uma das faixas presentes neste projeto) para aborda a obra de um dos artistas mais expressivos da música mundial no último século: Stevie Wonder.
Por BrunoNegromonte
Previsto para ser lançado ao final deste primeiro semestre de 2013 como foi anunciado aqui mesmo no Musicaria Brasil, o mais recente trabalho do cantor e compositor fluminense Ricardo Machado chega antes do previsto e ao mercado fonográfico traz como marcante característica ser mais um expressivo trabalho pautado no requinte e bom gosto. Um primoroso título onde o artista consegue sintetizar de modo bastante singular os 50 anos de carreira do renomado cantor e compositor Stevland Hardaway Morris. Com um expressivo repertório artista norte-americano nascido em Saginaw, Michigan, acabou tornando-se uma das maiores lendas do rhythm and blues ao redor do planeta, disseminando a cultura musical americana de modo bastante significativo nos últimos cinquenta anos. Essa homenagem se deu porque segundo o cantor a obra do artista norte-americano está presente em sua vida desde sempre e faz parte de suas mais felizes reminiscência.
Idealizado a princípio para ser um projeto predominantemente acústico, Ricardo tinha a princípio o desejo de imprimir nas canções do norte-americano uma identidade bastante pessoal a partir de toques brasileiros.Com o decorrer do tempo, o disco foi adotando outro percurso, havendo a introdução de batidas eletrônicas sob a programação do músico Eric Brandão. "São inserções eletrônicas bem discretas e elegantes, encaixadas no arranjo, absolutamente nada que lembre remixes. São parte do arranjo, pontuais, e ousadas em alguns momentos, aproximando o jeitão do disco da modernidade", como recentemente nos declarou o cantor e compositor.
Neste trabalho intitulado "Vozvioletronicamente - Ricardo Machado canta Stevie WonderRicardo traz, além do neologismo 'Vozvioletronicamente', canções das diversas fases da carreira do artista norte-americano, resgatando clássicos que vão desde a década de 60 até meados dos anos de 1980. Em ordem cronológica a primeira da lista é 'My Cherie Amour', um dos primeiros sucessos do repertório do 'little' Stevie Wonder. Feita em parceria com Sylvia Moy e Henry Cosby e lançada em 1969, este clássico da música soul americana chega a este projeto como uma uma new bossa, trazendo consigo a leveza sonora que a canção pede a partir do violão do maestro Heitor e a programação eletrônica de Eric BrandãoDo álbum "Talking Book", de 1972Machado traz duas canções: 'You and i' e 'You Are the Sunshine of My Life' em versões acústicas. A primeira trata-se de um dos hits românticos da lavra de Wonder e nesta nova versão o marcante piano da gravação original dá lugar ao violão de Heitor em um blues pontuado pela precisa interpretação do intérprete fluminense. Diferente da versão de 1972,  onde entre os acordes do seu do seu Fender Rhodes o compositor divide os vocais com Jim Gilstrap, a versão 'vozvioletronicamente' de 'You Are the Sunshine of My Life' é caracterizada pelo violão cheio de bossa de Brandão. Já a densa interpretação de 'All in Love Is Fair', lançada em 1973 por Stevie no álbum "Innervisions" dá vez ao lancinante canto do homenageante em solos de violão. O passeio no repertório pela década de 1970 encerra-se no álbum "Songs in the Key of Life", de onde foram pinceladas 'Isn't She Lovely?', 'Sir Duke', 'Ngiculela – Es Una Historia – I Am Singing'. As duas primeiras são apresentadas neste tributo marcadas pelas inserções eletrônicas de Eric Brandão. já a 'Ngiculela' entrou neste tributo a partir de uma sugestão acatada por Ricardo
A década seguinte chega como ponto alto do disco, onde Machado fomenta seu canto na paixão e entrega-se de corpo e alma na belíssima interpretação  de 'Lately', uma canção de 1980 presente no disco "Hotter than July" e que aqui no Brasil ganhou notoriedade na voz da Gal Costa, que a registrou em 1984 em uma belíssima versão assinada por Ronaldo Bastos no álbum "Profana". Neste trabalho, 'Nada mais' (como ficou conhecida a sua versão) ganha, sob o acompanhamento do músico Heitor Brandão ao teclado, uma desnuda e visceral interpretação. De 1982 vem a canção 'Ribbon in the Sky', outra da lavra romântica do homenageado, cuja a vigorosa e pessoal interpretação de Ricardo Machado foge dos padrões voluptuosos da gravação original, evidenciando de modo mais aflorado a proposta deste tributo, uma homenagem com um toque minimalista e pessoal. A última faixa dessa trinca romântica vem a ser 'Overjoyed', presente no álbum "In Square Circle" de 1985. A canção neste tributo ganha uma radiosa interpretação (fazendo jus ao título original) e vem acentuada tanto pelo violão do Heitor quanto pelas intervenções eletrônicas  do Eric, fazendo jus a proposta do tributo: apresentar uma sonoridade minimalista com algumas inserções pontuais, discretas ou estratégicas para dar um ar de contemporaneidade a homenagem.
Machado, que aos 19 anos já participava do Coral da Universidade Gama-Filho, já traz em sua bagagem três trabalhos anteriores a este, sendo inclusive um deles, "A sombra confia ao vento", indicado ao Prêmio da Música Brasileira ao longo de 2011. Depois de fazer um relevante resgate cultural na abordagem de cerca de 150 anos de música brasileira, Ricardo aborda pela primeira vez em disco um repertório totalmente em outro idioma mostrando-se muito a vontade nesta condição e reiterando, a partir de seu canto, a impressão que tem deixado a todos que tem acompanhado a sua trajetória musical: a constituição de uma carreira pautada na coesa escolha de bons repertórios, independente do artista escolhido.
Quanto a ficha técnica Ricardo Machado assina a produção fonográfica, a direção musical e, em parceia com Heitor Brandão, a produção artística e arranjos. Os arranjos das programações eletrônicas ficaram a cargo do Eric Brandão neste projeto que fez o artista carioca flertar com o repertório de um dos maiores nomes da música mundial, assumindo assim uma série de riscos e uma grande responsabilidade diante de uma obra que para muitos é irretocável. Porém o artista conseguiu quebrar este estigma de modo bastante pessoal, pautado em uma destreza que exige estimular sentidos e percepções, pois diferente de Stevie, cego é aquele que não têm olhos para o sensível, que não escuta a voz da melodia.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Musicaria Brasil: RICARDO MACHADO APRESENTA UM TRIBUTO À ALTURA DO H...

CRÍTICA SOBRE MEU NOVO CD "RICARDO MACHADO CANTA STEVIE WONDER" NO "MUSICARIA BRASIL", POR BRUNO NEGROMONTE:
Musicaria Brasil: RICARDO MACHADO APRESENTA UM TRIBUTO À ALTURA DO H...: Depois de abranger mais de 150 anos de música em seu trabalho anterior, Ricardo Machado chega radiante (tal qual o título de uma das faixas...
CRÍTICA SOBRE O CD NA ANNA RAMALHO:

CRÍTICA " REVISTA MÚSICA BRASILEIRA", POR LUÍS PIMENTEL:


                      DEPOIMENTO DO PROFESSOR DE LITERATURA E LÍNGUA PORTUGUESA,FÁBIO SALGADO, SOBRE O CD:

terça-feira, 23 de abril de 2013

LANÇAMENTO DO CD: 17 DE MAIO/SEXTA  LIVRARIA ARLEQUIM -PAÇO IMPERIAL/ RIO
                                                         CONVITE

segunda-feira, 8 de abril de 2013

VÍDEO DE DIVULGAÇÃO



 CD  À VENDA NAS SEGUINTES LOJAS;
http://www.arlequim.com.br/
http://www.popsdiscos.com.br/
http://www.tiranossaurus.com.br/
http://www.ferrs.com.br/ferrs/
http://www.tangara.net/  (Europa e EUA)

GALERA DA BARRA DA TIJUCA E RECREIO(RIO):
O CD,Ricardo Machado canta Stevie Wonder "Vozvioletronicamente", também está sendo vendido na Banca localizada na Praça Mozart Firmeza no Recreio ... próxima da padaria Nobreza.



À VENDA NA LOJA "VENEZINHA DISCOS",

Rua Oliveira, nº 3, Lj A
Méier
Tel: 36272356



À VENDA TAMBÉM:
PANNO LIVRARIA E REVISTARIA, na Rua Dias da Cruz, nº 255, Loja B - Méier 
 telefone: 2595.9038.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Projeto gráfico do CD e arte final da designer Fernanda Veloso.
email: fiarj@hotmail.com

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Ricardo Machado canta Stevie Wonder  vozvioletronicamente”  resume  no título ,na palavra inventada, toda sonoridade  que desejei  imprimir com um disco tributo ao mestre Stevie Wonder.
Quando inicialmente pensei no  projeto ,seria apenas  voz &violão  como vontade de mudar as levadas, as intenções, as interpretações ,e toda  estrutura  destas dez canções do “gênio maravilha” ,respeitosamente  imprimindo  um toque  brasileiro, ora passional como pedia a canção “Lately”   ,ora contido  em “ You are the Sunshine of my life” que tem pegada bossanovista   ou até mesmo na cool  “You and I”, entre outras.

Depois de prontas as bases, voz & violão, percebi  que algumas inserções  pontuais ,discretas ou estratégicas de programações eletrônicas, trariam um ar de contemporaneidade  ao projeto  ,desconcertando  o tradicional formato voz /violão acústico.

 Stevie Wonder  ,referência  como cantor ,compositor , músico ,mito para muitas gerações, tem uma obra magnífica e irretocável. Seu canto visceral  e  preciso ,faz parte  de minha formação musical  desde pequeno. Antes deste   tributo ,gravei  um CD  que percorria   150 anos de música brasileira com grandes compositores de meu país . Agora sim, me senti   à vontade para homenagear  um músico ,um artista que não fosse brasileiro . Stevie Wonder e pronto!

Aqui está meu canto, com muito carinho e respeito ao grande mestre   Wonder, acompanhado do violão elegante e dos arranjos do músico Heitor Brandão e da programação  eletrônica  arrojada  e surpreendente do músico  Eric Brandão. Uma sonoridade de minimalismo   intencional e feita com entrega e  paixão ,trazendo uma “partícula” desta imensa obra, de um artista maravilhoso  até no nome: Stevie Wonder.

Ricardo Machado.
Rio de Janeiro, Março de 2013.
Ricardo Machado é cantor pela OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) . Ex-integrante  do Coral Gama Filho, universidade onde se formou  cirurgião dentista , lançou em 2011 o CD  “A sombra confia ao vento”, indicado ao 22° Prêmio da Música Brasileira.

Capa

Contra - capa (no livreto)

Livreto (com capa e contra capa) parte externa